B21 - Semana 23: 24 até 28 de Agosto - 2020

 Olá pessoal!👋

    Nessa semana as atividades das turmas B11 e B21, foram planejadas coletivamente com a temática FOLCLORE. 😻👻🎭 Esperamos que vocês gostem das atividades, pois foram todas pensadas com muito carinho pra vocês. 💛💜💚


    Para começar, vamos ler um texto da professora Bea, falando um pouquinho sobre o FOLCLORE.


Querida Turma,  como estão? 

    Dia 22 de agosto comemoramos o Dia do Folclore, esta data foi criada com a intenção de alertar para a importância e valorização das manifestações folclóricas no nosso país.

    Por acaso vocês já brincaram de amarelinha? Jogaram peteca? Cantaram e dançaram músicas gauchescas nas festas da Semana Farroupilha? Brincaram nas festas juninas? Gostam de parlendas? Já ouviram a história do Negrinho do Pastoreio? E do Curupira?  Pois então, isto tudo faz parte da nossa cultura e compõem o folclore brasileiro.


Podemos dizer que:

    Folclore é o conjunto de conhecimentos de um povo, e integra os costumes, crenças, parlendas, contos, mitos, lendas, advinhas, músicas, danças e festas populares de uma cultura e região.

    Em uma folha A4 faça uma linda ilustração sobre algum aspecto do folclore brasileiro que conheças. Pode ser uma dança, um conto, uma parlenda, uma festa, enfim, o que desejares.

Lendas do Folclore Brasileiro
As Lendas Folclóricas representam o conjunto de estórias e contos narrados pelo povo que são transmitidas de geração em geração por meio da oralidade.



    No Brasil, os principais folcloristas e estudiosos sobre o tema são Renato Almeida (1895-1981), Mário de Andrade, (1893-1945) e Luís da Câmara Cascudo (1898-1986).

    Foram esses folcloristas que no século XX ampliaram o conceito de folclore e de cultura popular no Brasil.

    Eles deram ênfase às áreas da etnografia, etnologia e antropologia cultural, em detrimento da visão europeia.

    Parada esperta: procure no dicionário o significado das palavras etnografia, etnologia e antropologia, após releia novamente a frase acima.

Personagens do Folclore Brasileiro

    Importante destacar que os principais personagens do folclore brasileiro são:

Saci-pererê
Curupira
Caipora
Cuca                                                                               
Iara
Boto cor de rosa
Bicho-Papão
Lobisomem
Negrinho do Pastoreio


    Alguns vocês já conhecem não é mesmo? 

    Em uma folha A4, cite os personagens do folclore brasileiro, da lista acima, que tu conheças e escreve um texto apresentando o personagem. Se desejares, faça uma ilustração.

    Fotografe para que possamos apreciar.


    Agora, vamos conhecer um personagem do nosso folclore chamado Saci-Pererê.

    Assista o vídeo abaixo, dance e cante alegremente com o Saci.


    Leia com atenção estas informações:

    Nome de origem tupi-guarani, o Saci-pererê é uma das lendas brasileiras mais conhecidas.

    É representada por um menino negro que possui uma perna só. Além disso, fuma cachimbo e usa uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos.

    Muito brincalhão e travesso, o Saci surge como um redemoinho e gosta de assustar pessoas. 

    Originária nas tribos indígenas do sul do Brasil, a lenda do Saci-pererê existe desde fins dos tempos coloniais.

    O termo “Saci" é oriundo do termo tupi sa'si que representa o nome de um pássaro. Esse pássaro é conhecido pelos nomes “Saci”, “Matimpererê” ou “Martim-pererê”, em tupi: matintape're.

    Ela é contada em todas as regiões brasileiras e, por isso, a estória modifica-se conforme o local. Em alguns lugares esse personagem possui nomes diferentes como: Saci-Cererê, Matimpererê, Matita Perê, Saci-Saçurá e Saci-Trique.

    Inicialmente, o Saci era retratado como um personagem negro e endiabrado, que possuía duas pernas e um rabo.

    A partir da influência africana, ele perde a perna lutando capoeira e adquire o hábito de fumar o pito, ou seja, o cachimbo.

    O gorrinho vermelho do Saci-pererê, por sua vez, advém do folclore do norte de Portugal. Era utilizado pelo lendário Trasgo que possuía poderes sobrenaturais.
 Podemos perceber que a lenda do Saci recebe influência das culturas indígenas, africanas e portuguesas. 

    Em uma folha A4 represente o Saci-Pererê através de um desenho onde tem que aparecer as seguintes características:
Possui uma perna só.
Usa um gorro vermelho.
Fuma cachimbo.
Costuma se locomover dento de um redemoinho.
Pratica muitas travessuras.


    Muito importantes as informações trazidas pela professora Bea. Agora, a professora Liana vai nos apresentar mais um personagem muito querido do nosso Folclore, mais especificamente do Folclore Gaúcho. Prestem bem atenção na Lenda e atividade sobre o Negrinho do Pastoreio.

O NEGRINHO DO PASTOREIO

    No tempo dos escravos, havia um estancieiro muito ruim, que levava tudo por diante, a grito e a relho. Naqueles fins de mundo, fazia o que bem entendia, sem dar satisfação a ninguém.

    Entre os escravos da estância havia um negrinho, encarregado do pastoreio de alguns animais, coisa muito comum nos tempos em que os campos de estância não conheciam cerca de arame; quando muito, havia apenas alguma cerca de pedra erguida pelos próprios escravos, que não podiam ficar parados, para não pensar bobagem... No mais, os limites dos campos eram aqueles colocados por Deus nosso Senhor: rios, cerros, lagoas.

    Pois de uma feita, o pobre negrinho, que já vivia as maiores judiarias nas mãos do patrão, perdeu um animal no pastoreio. Pra quê! Apanhou uma barbaridade atado a um palanque e, depois, cai-caindo, ainda foi mandado procurar o animal extraviado. Como a noite vinha chegando, ele agarrou um toquinho de vela e uns avios de fogo, com fumo e tudo, e saiu campeando. Mas nada! O toquinho acabou, o dia veio chegando e ele teve que voltar para a estância. 

    Então, foi outra vez atado ao palanque e dessa vez apanhou tanto que morreu, ou pareceu morrer. Vai daí, o patrão mandou abrir a “panela” de um formigueiro e o atirarem lá dentro, de qualquer jeito, o pequeno corpo do negrinho, todo lanhado de laçaço e banhando em sangue.

    No outro dia, o patrão foi com a peonada e os escravos ver o formigueiro. 

    Qual não é a sua surpresa ao ver o Negrinho do Pastoreio: ele estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas. Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos.

    O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu. 

    Apenas beijou a mão da santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.

    Desde aí, o Negrinho do Pastoreio ficou sendo o achador das coisas extraviadas. E não cobra muito: basta acender um toquinho de vela, ou atirar num canto qualquer naco de fumo.

(Domínio público)


Questões


Qual é o tema do texto?


Quem é o personagem principal do texto?


Onde se passa a história? 


Este texto é um texto informativo ou folclórico? Justifique sua resposta.


Quantos parágrafos há no texto?


O estancieiro era bom ou ruim? Por quê?


Qual era a função do negrinho?


Quanto tempo aproximadamente, o negrinho procurou pelo animal perdido?


    Que construtivo conhecer um pouco mais sobre essa Lenda e valorizar ainda mais o nosso Folclore. Agora, a professora Josete vai contar em um vídeo uma história muito legal. Assista com atenção o vídeo abaixo, aonde ela também nos explica um pouco sobre a Literatura de Cordel, que também faz parte do Folclore brasileiro. 


    Que bacana essa história que a professora Josete nos trouxe. Agora, a professora Valmira vai nos ensinar uma técnica de ilustração geralmente presente na Literatura de Cordel. Ela se chama Xilogravura. Prestem atenção no vídeo para aprenderem como se faz.



    Estamos ansiosos/as para ver as belíssimas imagens que vocês criarão com esta técnica. Agora vamos mexer um pouco o nosso corpo, para nos ajudar, a professora Claudia trouxe uma atividade sobre as Cantigas de roda, outro ponto forte e super tradicional do nosso Folclore.

CANTIGAS DE RODA NA CAPOEIRA

    O FOLCLORE, como estamos estudando nesta semana, é o saber ou a
cultura de um povo, passado de geração em geração. Por isso, busquei um apoio na CAPOEIRA, que nasceu no Brasil, no século XVI, lá por 1620, que era a forma dos escravos em fuga dos engenhos se defenderem dos “capitães do mato” que os “caçavam”. 

    Os escravos negros para se defender, quase sem armas, usavam o próprio corpo como DEFESA aos ataques dos “senhores de engenho”. Baseados na observação dos movimentos dos animais e utilizando as manifestações culturais trazidas da África, como brincadeiras, danças e rituais religiosos, os negros criaram uma luta de AUTODEFESA para enfrentar os inimigos.

    Os treinamentos eram realizados em vãos livres que abriam no interior das matas, as chamadas Capoeiras. Com a abolição da escravatura, a Capoeira passou a ser praticada nas ruas e feiras, reunindo os praticantes em uma RODA.

RODA DE CAPOEIRA

    Na roda, os participantes batem palmas no ritmo dos instrumentos e ladainhas, enquanto dois capoeiristas começam o jogo, agachados e se cumprimentando, para em seguida sair gingando e fazendo os movimentos da Capoeira.

    Nas rodas com crianças, podemos cantar algumas Cantigas de Roda para
marcar o ritmo do jogo e movimentos da Capoeira, pois as músicas são fáceis e bem ritmadas.

    Além do movimento corporal que desenvolve diversas habilidades, a
Capoeira SOCIALIZA quando ensina a respeitar todos sem preconceitos e
também traz CONSCIÊNCIA AMBIENTAL quando através das Cantigas e
Ladainhas cantadas na Roda, fala sobre os animais e seus lugares na Teia da Vida!

ATIVIDADE:

    Por isso, estou enviando 1 foto com desenhos dos movimentos básicos
da Capoeira e um pequeno vídeo com a Cantiga de Roda “Peixe Vivo” para
praticarmos a GINGA e alguns GOLPES DE DEFESA E ATAQUE.



    Vejam agora, na foto, a posição inicial para a Ginga, e a descrição de alguns movimentos de Ataque e Defesa. No final, acompanhem no vídeo, a sequência de movimentos que criei para vocês com o “Peixe Vivo” marcando o ritmo dos exercícios!




    Como é bom mexer o nosso corpo! Vamos continuar nos movimentando, agora, com a atividade trazida pela professora Marcelle sobre as Danças Folclóricas.

Olá! 

Você já ouviu essa música? Ela é bastante conhecida.



    Pois essa música faz parte das manifestações culturais brasileiras e seu estilo é conhecido como samba de roda. 

    O samba de roda é um estilo que mistura a cultura africana com a europeia. A música é tocada por vários instrumentos dispostos em círculos e uma pessoa de cada vez entra na roda e dança conforme o ritmo da música e da letra.

    Como você dançaria essa música? Faria como um pião? Giraria sem parar? Giraria no mesmo lugar ou giraria pela sala? Quais partes do seu corpo seria possível girar? A cabeça pode girar? E o quadril? Os braços podem girar? Explore os movimentos do pião no seu corpo e tente descobrir as diferentes maneiras dele rodar. 


    E, para terminar as atividades dessa semana, a professora Priscila trouxe atividades que nos mostram como artistas brasileiros representam em seu trabalho as marcas culturais do nosso Folclore. 


    Cuca, Saci, Curupira, Boitatá, Negrinho do Pastoreio e Lobisomem são alguns dos personagens das lendas brasileiras. Você conhece algum desses personagens ou já ouviu alguma dessas lendas?

    Observe a imagem abaixo: 


1) Responda as perguntas oralmente (é só para pensar, não precisa escrever no caderno): 

- Que animais você observa na imagem?
- Em que lugar eles estão? Por que você acha isso? 
- Esse quadro representa uma lenda brasileira. Você sabe qual? 
- Você conhece essa lenda? 

    Segundo a lenda, a Cuca é um ser com um corpo de mulher e cabeça de jacaré. É corcunda, nariguda, tem cabelos desgrenhados e unhas grandes como garras. 
Alguns dizem que ela anda nas matas ou pelos telhados, com um saco nas costas, assustando pessoas. 

2) No quadro acima, você observou como a artista Tarsila do Amaral representou a Cuca, de modo diferente do que descreve a cultura popular. Agora é sua vez de representá-la em um desenho. Pode ser em seu caderno ou em uma folha qualquer. 


Observe a imagem abaixo: 


    O Saci é um menino muito brincalhão. Adora fazer traquinagens. Segundo a lenda é ele que forma os redemoinhos e, durante a noite, trança as crinas dos cavalos. 
    Quando está usando a carapuça, o Saci pode ficar invisível e fazer todo tipo de travessura. Então, se alguém conseguir pegar sua carapuça, ele fará tudo que lhe pedirem para recebê-la de volta. 
    Este quadro acima, foi uma representação, também feita pela Tarsila do Amaral. 

    Outros artistas também se inspiraram nas lendas do folclore brasileira: 

Observe a imagem abaixo, do pintor Helios Seelinger:


    Segundo a lenda, Curupira é o defensor das matas e dos animais e, para isso, tem o poder de aparecer e desaparecer de repente, além de fazer ruídos misteriosos para confundir e assustar caçadores. Tem os pés virados para trás, então ele caminha para uma direção e suas pegadas indicam a direção contrária. 

    Assista ao vídeo da série Juro que vi, representando a história do Curupira: 


    E esta obra é do artista Franfklin Cascaes:


    Diz a lenda, que o Boitatá, um ser que assombra as matas e que tem a forma de uma enorme serpente com olhos de fogo, teria sobrevivido a um grande dilúvio que cobriu toda a Terra, matando animais e plantas. Dizem que o Boitatá vive no fundo dos rios e protege as matas contra os incêndios. 

3) Os quadros do Boitatá, do Curupira e do Saci foram feitos do jeito que você os imaginava? O que você tiraria e o que acrescentaria? 

4) Quais outros personagens do Folclore brasileiro você já ouviu falar? 

5) Vamos fazer a dobradura de um Saci? Siga as instruções e divirta-se (Pode usar qualquer papel que tiver em casa) 



    Quantas atividades magníficas tivemos nesta semana! Como é bom poder conhecer um pouco mais do nosso Folclore. Não esqueçam de tirar fotos das atividades prontas, ou fazer vídeos e compartilhar no watsapp da turma para que a gente possa ficar um pouco mais pertinho de vocês! Um beijo grande à todos/as e até a próxima!



📚 Abaixo, LINK das atividades da Semana 23 em PDF para baixar. 📚

B21 - SEMANA 23


Atividades Turma A31 - 3º Ano - 2021

    Oi Pessoal! 😀 Atentas às necessidades e com o objetivo de facilitar  o acesso às atividades remotas , estamos disponibilizando as ativi...